"Passos Coelho quer ‘refundar’ o memorando com a ‘troika’. Quando li a bomba, esperei pela explosão respectiva: confrontado com a insanidade do Orçamento para 2013, o primeiro-ministro teria descido à Terra para renegociar os termos do acordo (leia-se: juros e prazos), evitando a destruição da economia pátria.
Por momentos, até acreditei que o primeiro-ministro
tinha chegado a estas conclusões depois de uma posição concertada com os
pares europeus, a começar pelos pares da nossa desgraça, e onde até a
saída do euro teria sido equacionada.
Triste
engano. Parece que Passos quer apenas ‘repensar’ as funções do Estado,
uma cantilena que o trouxe ao poder para depois entrar em hibernação
prolongada. Mais: a julgar por algumas luminárias do PSD, é preciso que o
PS entre neste barco furado para que se faça agora, em desespero e
depois de rapados todos os tachos, o que devia ter sido iniciado há mais
de um ano. Honestamente: será preciso comentar?"
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