DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O que aí vem

Texto de João Cardoso Rosas, Professor Universitário, hoje publicado no "Diário Económico"

"Talvez por razões ideológicas ("o programa da ‘troika' é o nosso programa e queremos ir ainda mais longe"), talvez por causa de um contexto internacional que lhe escapa, talvez pela situação de "bom aluno" em que se colocou prescindindo de capacidade negocial face a uma ‘troika' que já não acredita nas suas próprias soluções, talvez porque os protagonistas são menores e nunca se poderia esperar uma visão de estadista da dupla de "amigos para todas as ocasiões" composta por Passos Coelho e Relvas, talvez porque se quebrou a confiança interna e a coligação está desfeita, ou talvez por uma mistura de todas estas coisas, o Governo não tem um caminho de futuro a oferecer aos portugueses, limita-se a repetir soluções que são causas dos nossos problemas e o OE para 2013 é a confirmação disso mesmo.
Os próximos meses serão terríveis. O Governo continuará em dissolução, com remodelação ou sem ela, o divórcio em relação aos cidadãos aumentará, existirá um risco real de que o poder caia na rua (por isso este OE, ao mesmo tempo que corta na saúde e na educação, aumenta a despesa nas forças de segurança e nas forças armadas). Quando, em meados de 2013, se verificar que a execução orçamental é um fiasco, a vida útil deste Governo terá terminado definitivamente. Nessa altura terá de ser encontrada uma solução no quadro do sistema político e ela só poderá vir do Presidente. Quais as alternativas de Cavaco Silva?
Muita gente tem sugerido um Governo de iniciativa presidencial, uma solução tecnocrática à italiana. Esta ideia - defendida, por exemplo, por Mário Soares - é péssima. O Monti português está por encontrar e um Governo do Presidente na fase actual aumentaria o divórcio do poder em relação aos cidadãos, agravando a situação social e colocando em causa todo o sistema político, incluindo o próprio PR.
Outra possibilidade seria um Governo de salvação nacional formado por uma grande coligação (PS, PSD, CDS). Esta solução teria sido interessante há um ano e meio atrás, mas o PSD não quis sequer considerá-la. Com os actuais protagonistas ela é impraticável. Se nem PSD e CDS conseguem entender-se, imagine-se o que seria agora incluir também o PS - que, de resto, já afastou essa possibilidade - na mesma coligação!
Resta, portanto, a dissolução da AR e a convocação de eleições antecipadas - o que deve ser feito no início do Verão, para permitir ao novo Governo a preparação do OE para 2014. As eleições serão a única via para restaurar o vínculo entre os governantes o povo. Desta vez, ninguém tolerará falsas promessas. Desta vez, os principais partidos terão de comprometer-se antecipadamente a encontrar uma solução de governabilidade. Caberá ao Presidente esse papel de pedagogia política."

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