"O governo sempre desejou o aumento do desemprego de massas que faz com que quem ainda trabalha aceite tanto receber menos como piores condições. Considerando a barbárie e fundamentalismo desta política, o executivo nunca assumiu esse desígnio embora tudo faça para o cumprir.
Mas descai-se com um "precisamos de empobrecer",
"sensato era baixar o salário mínimo" ou o desemprego é um
desapontamento. Um mero desapontamento. Portanto, não surpreende que
Gaspar voltasse a cantar vitória. Mais austeridade, mais impostos e
cortes – o ministro regozija. A recessão, o desemprego e a dívida
agravam-se, Gaspar exulta. Todas as previsões falham, o executivo
apelida o seu próprio comportamento de exemplar.
O
que será necessário para que o governo reconheça que a sua vitória é de
Pirro? Uma debandada geral do país? Revolta popular violenta? Suicídio
coletivo? Talvez nem isso. Para Passos menos é mais e quanto pior
melhor. O desemprego que o diga. Quando Gaspar celebra a catástrofe não
está a camuflar o fracasso. Está em júbilo. A derrota dos portugueses é a
vitória deste governo."
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