DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Silêncios

Texto de Rita Lello, actriz, hoje publicado no "Diário Económico"

Sabemos que o Executivo PSD/CDS dá neste momento contas à ‘troika’, que vai na sua 7ª avaliação;

Sabemos que o líder do parceiro da coligação anda pela Índia a inaugurar ginásios e a fazer discursos que falam da necessidade de muscular a economia portuguesa; sabemos que o Eurogrupo avalia o pedido de extensão do prazo de pagamento da dívida de Portugal feito pelo Governo no início do ano.
O que não sabemos é o que o Governo tem a dizer sobre a manifestação do dia 2 de Março.

Sabemos que nas ruas estiveram cerca de um milhão e meio de pessoas pelos números da organização, números que ainda não foram desmentidos formalmente; sabemos que o desemprego, a carga fiscal, os cortes na Saúde e na Educação e o desmantelamento do Estado Social são o que levou as pessoas ás ruas; sabemos que aquilo que a maioria dos manifestantes exige é que Governo se vá embora.
Não sabemos é o que é que o Governo pensa sobre o assunto, muito menos o que fará acerca disso.

Sabemos que por enquanto a expressão do descontentamento se tem feito a cantar, que há carrinhos de bebé e crianças pequenas entre os manifestantes e que os reformados vieram juntar-se ao coro em número significativo. Mas, apesar da pacificidade dos protestos, o Governo teima em, arrogante e desnorteado, não dar cavaco a quem o questiona.

Sabemos que somos a cada dia um povo mais informado, consciente e revoltado com o que se passa no seu País e que o silêncio do Governo é mais uma afronta à nossa inteligência, à nossa maturidade, aos nossos direitos elementares e à Democracia.

Sabemos, pois, quais as exigências de quem tem o dever de fazer as perguntas mas não fazemos ideia do que pensam aqueles que têm a obrigação de lhes dar respostas.

Quanto ao Governo, se não sabe devia saber que uma manifestação como a do dia 2 de Março "silenciosa" e "triste" não significa ausência de discurso ou de coragem, significa que o povo está, concentrado, a pensar."

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