DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 10 de março de 2013

Maratona dolorosa

Texto de Armando Esteves Pereira, Diretor-Adjunto, hoje publicado no Correio da Manhã

"Gaspar já comparou o processo de ajustamento em curso provocado pelo resgate da troika a uma maratona. Agora, na sétima avaliação, o País está a sofrer a dor dos 30 quilómetros e com poucas energias para concluir a meta nos 42 mil metros.

O esforço está a provocar a erosão da riqueza e enquanto o PIB baixa, a dívida aumenta. Os credores confiam que a austeridade dê saúde financeira e melhoram as perspetivas de crédito, mas a economia real continua em depressão com pouco crédito e, quando ele existe, com preços incomportáveis. E o Estado deficitário, cada vez mais endividado, agrava a saúde da economia e confisca o aforro dos cidadãos. A receita dos credores é forçar mais cortes. Para a troika, os primeiros visados são sempre os mesmos: os funcionários públicos e os pensionistas. 

O Governo resiste aos cortes de 3 a 3,5% nos salários da Função Pública acima de 1500 euros, porque os efeitos desta medida seriam desastrosos a nível político e económico. Um corte adicional nos rendimentos geraria uma ainda maior depressão do consumo privado e geraria ainda mais desemprego. 

Num País em que cada vez mais gente ganha o salário mínimo, a discussão académica sobre as virtudes de receber menos que 485 euros brutos para aumentar o emprego chega a ser indecorosa."

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