DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Os empresários portugueses e a "maminha" das tetas sagradas da vaca do Estado

Texto de João Lemos Esteves hoje publicado na edição online do "Expresso".

1. Já tinha ouvido várias expressões anti - Estado. Anti-intervenção do Estado na sociedade portuguesa - no entanto, a expressão de ontem da autoria de Alexandre Soares dos Santos é uma verdadeira pérola. Chegaria para ganhar o Óscar de crítica mais original ao Estado Português e aos portugueses. No fundo, nós, portugueses, não sabemos viver sem o leitinho das tetinhas sagradas do Estado: nós, no fundo, sempre vivemos à mama. Nós, cidadãos portugueses, é que mamámos com avidez as tetas do Estado - e, por conseguinte, hoje estamos a pagar a factura da nossa gula. Claro que os grandes empresários portugueses - os empresários das grandes empresas portuguesas - sempre rejeitaram a ajuda do Estado, sempre fugiram à mama do Estado! Por isso é que hoje são extremamente ricos! Por isso é que hoje podem dar lições de moral a todos os portugueses! Pois, contem-me uma bonita história...Se há alguém que sempre viveu à custa do Estado, sempre a aproveitar a "teta" mais saborosa e vantajosa do Estado foram as grandes empresas. Esse foi o sempre problema estrutural da economia portuguesa: os empresários, antes de qualquer negócio de ampla dimensão, procuram a autorização do Estado. Nada fazem se o Estado não der o seu aval. A "mama" dos grandes grupos económicos portugueses explica o atraso português e só tem contribuído para uma chocante promiscuidade entre o poder político e o poder económico. É que, vivendo numa autêntica "mamodependência", alguns dos nossos empresários não resistem até em contratar ex-ministros, boys do PS e do PSD (e até do CDS) para lugares de topo das suas empresas - mesmo que essas personagens políticas não tenham qualquer experiência ou habilitação académica para exercer tais cargos. São apenas contratados para conseguirem que a "vaca sagrada" chamada Estado garanta o exclusivo da "mama" para a empresa em causa. Daí que surjam contratos verdadeiramente ruinosos para o Estado - mas absolutamente vantajosos para os nossos "mamões" profissionais.
2. E depois quem paga a factura? Os portugueses, claro. Os cidadãos comuns a quem o Estado não dá "maminha. Pelo contrário: o Estado vive à "mama" do nível brutal de impostos que cobra a todos nós, sem que tenhamos qualquer contrapartida em termos de excelência dos serviços públicos prestados. Não só pagamos impostos, não só somos alvo de um verdadeiro confisco fiscal, como teremos de pagar mais para beneficiar dos serviços estatais de saúde e educação. Ele é impostos, ele é taxas, ele é contribuições especiais. Ao fim e ao resto, em Portugal, quase que se paga para trabalhar! Mas, claro, que vivemos todos à mama do Estado! O culpado da crise somos nós...claro que sim!
3.Claro que para Alexandre Soares dos Santos é muito fácil falar. Perante o confisco fiscal levado a cabo pelo Governo Passos Coelho, Soares dos Santos transfere o seu dinheirinho para uma conta off-shore e vai acumulando a sua riqueza. Muito bem: investiu, ganhou o seu lucro e agora disfruta desse lucro. A maioria dos portugueses também gostaria de ter o ordenado que recebem depois de um mês intenso de trabalho livre de impostos, gostava de acumular numa off-shore para depois viver à grande. Ou o Dr. Alexandre Soares dos Santos acha que os portugueses gostam de ser pobres? Eu próprio gostaria de mamar na mesma teta de Alexandre Soares dos Santos: ganhava o meu dinheiro, dava-me com todos os Governos, pirava-me com o dinheiro antes de pagar impostos. E depois pregava a moral de bom cidadão aos portugueses.
4. Pois, mas este Governo, que se diz liberal, a única política que consegue executar é a de aumento de impostos. Eu é que sou "mamado" pelo Estado. E, no fim do mês", Dr. Alexandre Soares dos Santos, a "vaca" não sou eu? A "vaca" das maminhas económico-financeiras não somos nós, portugueses comuns? Confirma-se: todas as vacas são iguais, mas umas são mais iguais do que outras...Para alguns, as maninhas do Estado dão, apenas, um pingo (muito) doce.
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"1. Já tinha ouvido várias expressões anti - Estado. Anti-intervenção do Estado na sociedade portuguesa - no entanto, a expressão de ontem da autoria de Alexandre Soares dos Santos é uma verdadeira pérola. Chegaria para ganhar o Óscar de crítica mais original ao Estado Português e aos portugueses. No fundo, nós, portugueses, não sabemos viver sem o leitinho das tetinhas sagradas do Estado: nós, no fundo, sempre vivemos à mama. Nós, cidadãos portugueses, é que mamámos com avidez as tetas do Estado - e, por conseguinte, hoje estamos a pagar a factura da nossa gula. Claro que os grandes empresários portugueses - os empresários das grandes empresas portuguesas - sempre rejeitaram a ajuda do Estado, sempre fugiram à mama do Estado! Por isso é que hoje são extremamente ricos! Por isso é que hoje podem dar lições de moral a todos os portugueses! Pois, contem-me uma bonita história...Se há alguém que sempre viveu à custa do Estado, sempre a aproveitar a "teta" mais saborosa e vantajosa do Estado foram as grandes empresas. Esse foi o sempre problema estrutural da economia portuguesa: os empresários, antes de qualquer negócio de ampla dimensão, procuram a autorização do Estado. Nada fazem se o Estado não der o seu aval. A "mama" dos grandes grupos económicos portugueses explica o atraso português e só tem contribuído para uma chocante promiscuidade entre o poder político e o poder económico. É que, vivendo numa autêntica "mamodependência", alguns dos nossos empresários não resistem até em contratar ex-ministros, boys do PS e do PSD (e até do CDS) para lugares de topo das suas empresas - mesmo que essas personagens políticas não tenham qualquer experiência ou habilitação académica para exercer tais cargos. São apenas contratados para conseguirem que a "vaca sagrada" chamada Estado garanta o exclusivo da "mama" para a empresa em causa. Daí que surjam contratos verdadeiramente ruinosos para o Estado - mas absolutamente vantajosos para os nossos "mamões" profissionais.

2. E depois quem paga a factura? Os portugueses, claro. Os cidadãos comuns a quem o Estado não dá "maminha. Pelo contrário: o Estado vive à "mama" do nível brutal de impostos que cobra a todos nós, sem que tenhamos qualquer contrapartida em termos de excelência dos serviços públicos prestados. Não só pagamos impostos, não só somos alvo de um verdadeiro confisco fiscal, como teremos de pagar mais para beneficiar dos serviços estatais de saúde e educação. Ele é impostos, ele é taxas, ele é contribuições especiais. Ao fim e ao resto, em Portugal, quase que se paga para trabalhar! Mas, claro, que vivemos todos à mama do Estado! O culpado da crise somos nós...claro que sim!

3.Claro que para Alexandre Soares dos Santos é muito fácil falar. Perante o confisco fiscal levado a cabo pelo Governo Passos Coelho, Soares dos Santos transfere o seu dinheirinho para uma conta off-shore e vai acumulando a sua riqueza. Muito bem: investiu, ganhou o seu lucro e agora disfruta desse lucro. A maioria dos portugueses também gostaria de ter o ordenado que recebem depois de um mês intenso de trabalho livre de impostos, gostava de acumular numa off-shore para depois viver à grande. Ou o Dr. Alexandre Soares dos Santos acha que os portugueses gostam de ser pobres? Eu próprio gostaria de mamar na mesma teta de Alexandre Soares dos Santos: ganhava o meu dinheiro, dava-me com todos os Governos, pirava-me com o dinheiro antes de pagar impostos. E depois pregava a moral de bom cidadão aos portugueses.

4. Pois, mas este Governo, que se diz liberal, a única política que consegue executar é a de aumento de impostos. Eu é que sou "mamado" pelo Estado. E, no fim do mês", Dr. Alexandre Soares dos Santos, a "vaca" não sou eu? A "vaca" das maminhas económico-financeiras não somos nós, portugueses comuns? Confirma-se: todas as vacas são iguais, mas umas são mais iguais do que outras...Para alguns, as maninhas do Estado dão, apenas, um pingo (muito) doce."

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