Texto de Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto, hoje publicado no "Correio da Manhã"
"O discurso dominante sobre a crise penaliza o povo que viveu acima das suas posses.
"O discurso dominante sobre a crise penaliza o povo que viveu acima das suas posses.
Ora, tanto o discurso como a crise foram criados
pelas elites que atravessam os partidos e todos os outros poderes,
formais ou informais, que se entretêm em Conselhos de Estado inócuos,
opacos, sem o respeito social devido às instituições e às pessoas que
realmente trabalham contra a crise.
Com estas
elites – muito parecidas com as que viviam confortáveis no domínio
filipino –, Portugal não enfrenta nem o presente nem o pós-troika. Têm
uma visão tutelar sobre o povo que julgam conhecer mas, na verdade,
estão a léguas do País, da rua e das soluções necessárias à modernização
da economia."
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