Texto muito FORTE de Manuel Catarino, Subdirector, hoje publicado no Correio da Manhã.
"O rasgado elogio do ministro alemão das
Finanças à cega política de austeridade em Portugal faz de Vítor Gaspar
um moderno colaboracionista: Gaspar foi assim ungido como fiel
instrumento desse sentimento um tanto ariano segundo o qual existem uns
povos inferiores a quem nada mais resta senão arrastarem penosamente até
ao fim dos seus dias a culpa da dívida.
A frase d’O Capital, "o trabalho liberta" (no sentido em que emancipa),
foi colocada à entrada de Auschwitz com um significado diferente: o
trabalho (escravo) era ali uma redenção. É nisto que Gaspar quer
transformar Portugal: uma espécie de colónia penal onde se trabalha cada
vez mais barato como castigo pela culpa da dívida. "
Passos Coelho, Gaspar, Cristas não são mais do que guardas (a seguir ordens) no Auschwitz em que Portugal corre o risco de se tornar e isso JAMAIS podemos deixar acontecer!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
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