Texto de Armando Terceiro Ferreira, Director-Adjunto, hoje publicado no "Correio da Manhã".
"Os relatórios do Tribunal de Contas mostram as sucessivas autópsias dos crimes que lesam os contribuintes.
Tragicamente,
estes assaltos à nossa carteira ficam impunes, são notícia quando são
conhecidos, se os responsáveis tiverem vergonha na cara podem causar
algum embaraço, mas as consequências penais têm sido praticamente nulas.
E é uma pena que assim seja, porque a instituição liderada por Oliveira
Martins tem feito um trabalho meritório na detecção da roubalheira
instalada na República. Se ficássemos só nos relatórios dos últimos 10
anos e os culpados pelos desvios e derrapagens fossem obrigados a
devolver o dinheiro, provavelmente não viveríamos no drama do défice.
domingo, 3 de junho de 2012
Assaltos impunes
As
parcerias público--privadas aumentaram a dimensão do saque aos
contribuintes. É inacreditável que uma ideia de engenharia financeira
destinada a acelerar obras e a multiplicar o investimento se tenha
transformado em Portugal num esquema fabuloso em que alguns grupos
aproveitaram para enriquecer à conta dos prejuízos públicos.
Quem
não acredita em coincidências duvida de que responsáveis políticos
tenham dado contratos que arruinam o Estado sem ganharem luvas
milionárias."
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