DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Contra as opções ideológicas de Passos Coelho

Dois textos hoje publicados no Correio da Manhã contra as opções politicas e ideológicas de Passos Coelho e do bando de grunhos neo-liberais que o acompanha.

Para esta gentalha tirar o Estado da economia significa cortar na saude, na educação, na justiça, nos apoios sociais mas continua a colocar boys e girls nos incontáveis tachos de serviços, gabinetes, comissões, institutos, empresas e fundações.
BASTA!

Contas cegas
De Armando E. Pereira, Director-Adjunto.

"O encerramento das pequenas comarcas e a extinção de freguesias têm um traço comum: obedecem às ordens da troika, que desconhece o país real.

São medidas que visam cortes cegos na despesa sem ter uma visão de Portugal. É importante haver racionalidade da despesa pública, mas não é acabando com as freguesias, um património histórico das populações, ou fechando os tribunais que a economia melhora. Na cabeça de quem toma estas medidas, Portugal só é viável numa pequena faixa litoral entre Setúbal e o Minho, acrescido da costa do Algarve entre a praia e a estrada 125. Nesta lógica de contas da mercearia, a Padeira de Aljubarrota teria cometido um grande erro. Bateu nos castelhanos em vez de lhes vender a padaria."

Bankster
De Paulo Morais

"O favorecimento ao sector financeiro só é possível porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal.
Os bancos portugueses estão sem dinheiro e perderam a credibilidade. Limitam-se agora a sugar os recursos duma economia que deviam apoiar mas apenas parasitam.

Estão hoje, na generalidade, descapitalizados. A abarrotar com créditos incobráveis, os bancos escondem ainda uma bolha imobiliária gigantesca, resultante de empréstimos mal concedidos e até arbitrários.

Depois de anos de má gestão e escândalos, os bancos estão agora de mão estendida. Mais uma vez, o estado português virá em seu auxílio, desviando recursos da economia real. Dos 78 mil milhões recebidos da troika, cerca de quinze por cento destinam-se a apoiar a banca. E adivinha-se que nem sequer será pela via de empréstimos, pois os bancos não quererão devolver o dinheiro. Será em alguns casos sob a forma de aumento de capital, mas sem que o estado sequer intervenha na gestão. O estado paga, mas não manda.

Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos.

Alguns, mais promíscuos, mantêm ligações ao sector financeiro em simultâneo com o desempenho de funções públicas. Há situações que assumem mesmo foro de indecência, como a de Vera Jardim, que acumulava a presidência da comissão parlamentar de combate à corrupção com a superintendência do Banco Bilbao Viscaya; ou a do deputado Frasquilho, que integra o grupo encarregado de fiscalizar o plano de assistência financeira e trabalha no BES, potencial beneficiário desse mesmo programa. Até na supervisão, o insuspeito Banco de Portugal acolhe nos seus órgãos sociais celebridades ligadas à banca privada, como António de Sousa ou Almerindo Marques. Incumbidos de se pronunciarem sobre a actividade do banco central, controlam a entidade que supervisiona o sector ondetrabalham.

Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters. "

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