Em jeito de balanço e de auto-elogio do seu primeiro ano de governo, Passos Coelho disse que "Os portugueses já não estão perante o abismo".
Só se esqueceu de acrescentar, como o Presidente brasileiro da conhecida anedota que, com ele, os portugueses "tinham dado um passo em frente"!
Claro que o coro de protestos não se fez esperar sendo de salientar o comentário do lider comunista, Jerónimo de Sousa para quem muitos já foram empurrados para o fundo, despedidos, desempregados, sem casa, falidos ou na insolvência, empobrecidos, com menos salários, sem protecção na doença ou na velhice, sendo este o balanço que realmente se faz de um ano desde que decorreram as eleições legislativas.
Não contente com a primeira aleivosia Passos Coelho foi mais longe dizendo "que está em curso uma mudança económica que é a mais importante dos últimos 50 anos".
Mas quem é que este rapazola neo-liberal de Massamá pensa que é? D. Sebastião?
Tem Passos Coelho a imodéstia de pensar que é ele o "Rei" que os portugueses esperavam para os conduzir a um futuro risonho e glorioso?
A economia está de rastos, o povo sofre horrores com as malfeitorias dos credores usurários da troika e que o governo alegremente impõe aos cidadãos, o desemprego sobe continuamente com o Ministro das Finanças a apontar (por enquanto) o valor de 16% no próximo ano, o número de novos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) durante o primeiro trimestre de 2012 mais do que triplicou em relação ao último trimestre de 2011, atingindo agora quase os 330 mil, saúde e educação em degradação acelerada, etc, etc, etc, ao mesmo tempo que os bancos, os grupos económicos e a gentalha encostada ao poder roubam cada vez mais, sempre a delapidar os recursos da nação.
A verdade é que Passos Coelho chegou a Primeiro-Ministro a mentir com quantos dentes tem na boca e já se percebeu que não tem qualquer competência para o cargo assim como são altamente incompetentes a maior parte dos ministros que o acompanham no governo.
O povo está a descobrir rapidamente que, com esta gente no poder, o País não vai a lado nenhum. Falta agora dar o passo seguinte, entrar em desobediência civil e correr com a corja partidária.
Se os árabes conseguiram ver-se livres de ditadores não será isso mais fácil aqui em que, diz-se, estamos numa democracia?
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