DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 19 de junho de 2012

O negócio das reformas

Texto de Manuel António Pina hoje publicado no Jornal de Noticias

"A ideia já foi lançada, e não por acaso pelo presidente executivo da AIG, um dos impérios financeiros que esteve na origem da actual crise: os governos devem, montando as costas largas da crise financeira, aumentar a idade da reforma "para os 70, 80 anos". Os cidadãos europeus que se vão, pois, habituando à estimulante ideia de entregar durante 50 ou 60 anos parte dos seus salários ao Estado ou a um grupo financeiro - até onde continuar a ser possível discernir uma coisa da outra - e só começar a receber de volta, em suaves prestações mensais, o resultado desse investimento mediante apresentação da certidão de óbito.

Para o CEO da AIG, o céu é o limite. Tomando como exemplo a Grécia, recomenda uma nova receita austeritária: pôr "as pessoas a trabalhar mais tempo e [retirar] essa carga aos jovens" ("carga" há muito retirada pelo programa da troika: o desemprego jovem na Grécia já é superior a 50%).

Mas a Grécia é, de facto, um bom exemplo. Os gregos têm, conforme dados citados pela "Dinheiro vivo", uma esperança média de vida de 81,3 anos. Reformando-se aos 80, o Estado e as seguradoras a quem terão confiado, durante décadas de vida e de trabalho, os seus descontos, só lhes pagariam, em média, um ano e quatro meses de pensões.

Imagine-se quantas pagariam em Portugal, onde a esperança média de vida é, segundo os últimos números do INE, de 79 anos."

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