DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pobre gente pobre

Texto de Manuela Moura Guedes hoje publicado no Correio da Manhã.

"Portugal está pior do que há um ano, quando ainda se acreditava que PSD/CDS dariam cabo do Monstro.

O conselheiro Borges diz que não disse o que não terá passado pela cabeça de ninguém que disse – que defende, em tese, um País de gente pobre. Claro, ninguém em seu perfeito juízo diz semelhante enormidade. O que o conselheiro Borges já achou normal afirmar foi a emergência da redução de salários, não prevendo as reacções fortíssimas que a insensibilidade do seu discurso provocou. E, por variadas razões, tendo algumas das quais a ver com o seu principesco ordenado e sinuoso curriculum. Veio tudo ao de cima num País que está no osso, que não pode ouvir falar em mais cortes e austeridade em salários, impostos e direitos sociais.
Para mais com os resultados que se vêem. Até mesmo as exportações não subiam tão pouco desde Fevereiro de 2010. E se importamos menos, é porque se consome menos, porque há muito mais desempregados, porque se ganha menos e tudo está mais caro. E sem consumo não há economia, há falências. Portugal está pior do que há um ano, quando ainda se acreditava que PSD/CDS dariam cabo do Monstro que criou Institutos, Empresas Públicas, Fundações, PPP, que deixou à solta as Autarquias e as suas Empresas Municipais e que foi o responsável pelo endividamento. O poder público, político, partidarizado e os bancos são os culpados pela crise, mas são as pessoas comuns, que não tiveram culpa, que a estão a pagar. E, perversamente, a par de uma política orçamental da maior rigidez, a Europa continua a ter uma política monetária permissiva.
O sistema financeiro tem comandado tudo, tal como agora o está a fazer, já depois do pedido de ajuda espanhol. Os ‘Mercados’, que deviam ter acalmado, continuam a duvidar, e o contágio prossegue agora para Itália. Seguir-se-á a França. Falta saber o que acontecerá quando, e se, chegar a vez da Alemanha, a quem os investidores pagam para ter dívida e a única a ganhar com a crise. Tudo agora é sistémico e contagioso. Um banco não pode falir porque põe em causa o Sistema, e um País tem de começar a gerir também a economia dos vizinhos, porque se eles caem, ele cai. É a necessidade de maior "integração" a caminhar para o federalismo, com, obviamente, o controlo da Alemanha, que tem a receita para todos – afinal, a mesma do conselheiro Borges."

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