DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Miguel Relvas e Passos Coelho

No dia em que se soube que o desemprego subiu para 15,2% (36,3% entre os jovens), alguns textos hoje publicados sobre Miguel Relvas e a sua incondicional defesa por Passos Coelho.

Sai quem mente?
Manuela Moura Guedes, Correio da Manhã

"Se Relvas não estivesse interessado apenas nele próprio, já tinha saído do Governo, tinha-se demitido.

Quem viu o Ministro Relvas a responder aos deputados teve a oportunidade de assistir à actuação de um genuíno produto do Sistema Político Português. Armandos, Josés, Jorges, Manéis, Miguéis, tanto faz... Relvas é apenas mais um que quis ir para o Poder, e que fez tudo o que podia para lá chegar. O seu único mérito para ser ministro é esse: a ambição. Assim conquistou o aparelho do PSD rodeando-se de amigos com vontades comuns em lojas ou em lobbies. Assim, fez eleger Passos Coelho, que lhe paga com total confiança, afirmando que Relvas só sairá do Governo "por sua vontade", ou seja, nunca, porque o ministro está viciado no Poder como ficam quase todos.

O discurso retórico de encantamento dos eleitores foi-se, tal como as promessas de mudança, e a missão de servir o País e as pessoas deu lugar à oportunidade de melhorar a sua vidinha. Se Relvas não estivesse interessado apenas nele próprio, já tinha saído do Governo, tinha-se demitido. A seriedade que Passos Coelho tanto apregoa com a "transparência do Governo" está a ficar tão credível como no tempo de Sócrates. Relvas está atolado em mentiras até ao pescoço, e é Passos que lhe mantém a cabeça de fora apesar da sua máxima "quem mente sai", o que, por sua vez, tira credibilidade ao próprio Primeiro-Ministro. Devem ambos pensar que o tempo e a benevolência de alguns organismos vão reabilitar a imagem do ministro, no que estão enganados.

Os estragos que Relvas provoca todos os dias no Governo não têm reparação possível. E não basta dizerem que não nomearam ninguém da lista do incrível espião. Foram apanhados no meio da guerra entre a Impresa e a Ongoing com o ‘Expresso’ a servir de cavalo de batalha da estratégia de Balsemão e, ainda, de quem dentro dos Serviços de Informações não queria as mexidas propostas pelo "grande" espião. Balsemão conseguiu que o homem que dirigiu as Secretas, elogiado por todos, se tornasse num pária, ao ponto de obrigar um ministro a mentir no Parlamento. Isto é que é Poder! Mas talvez o tiro tenha saído pela culatra ao patrão da Impresa. A privatização da RTP, que estava meio esquecida, voltou a ser prometida por Passos Coelho e pela mão de Relvas. Isto, se o ministro não tiver de sair... por sua vontade. "


 
Assim se começa a matar um governo
João Miguel Tavares, Correio da Manhã

"O que é que Miguel Relvas precisa fazer mais para sair do governo? Colocar uma meia de vidro na cabeça e assaltar uma dependência bancária na companhia de Jorge Silva Carvalho?

Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de ler notícias está neste momento mais do que convencida de que: 1) Miguel Relvas mentiu no Parlamento sobre a relação com Silva Carvalho. 2) Miguel Relvas ameaçou uma jornalista do ‘Público’ por ela lhe estar a fazer perguntas incómodas. 3) Miguel Relvas aceitou a demissão de um dos seus adjuntos para tentar salvar a própria pele.

Dizem os amigos de Relvas e os hipócritas do PSD que "não há provas" – como se o problema fosse judicial e não político. Não há provas mas há indícios. Fortíssimos. E o que faz Relvas? Torce a coluna e garante que vai sair "mais forte deste caso", uma daquelas expressões que a gente usa quando nos acontece uma grande chatice na vida. E qual é a chatice aqui? Somos nós. Eu e você, caro leitor. A opinião pública portuguesa. Estamos todos a atrapalhar o heróico trabalho do ministro-adjunto, que ainda assim se propõe resistir. Tanta resiliência é quasecomovente.

Comovente e sintomática. É que deve ser muito grande a amizade que une Miguel Relvas a Pedro Passos Coelho para o primeiro-ministro aguentar tamanha provação sem pestanejar, oferecendo-se até para ir levar pancada ao Parlamento. No meio da confusão, eis o mais perturbante: Passos Coelho está a pôr em causa toda a credibilidade do governo só para não deixar cair Relvas. Em comédias românticas, tamanha dedicação é muito bonita. Na tragédia que é Portugal, tamanha dedicação é muito suspeita. "


             
Quem com ferro
Fernanda Câncio, Diário de Noticias

"O caso Relvas é muito atreito a ditados. "Não cuspas para o ar", por exemplo: anos de acusações inconsubstanciadas, calúnias e insultos, fatwas a propósito de tudo e nada, tarde ou cedo haviam de bater à porta dos aprendizes de feiticeiro.

Não servindo a indecência alheia de desculpa, porém, assentemos em princípios básicos: Relvas não estava, naturalmente, impedido de ter uma relação com Silva Carvalho. Podiam até passar o dia a trocar mensagens fofinhas, poemas e receitas de farófias; ainda que fique demonstrado ser o ex-SIED um absoluto energúmeno, ter uma relação mais ou menos próxima com alguém dessa descrição não é crime nem implica necessariamente cumplicidade.

Não pode, pois, estar em causa julgar o ministro por ter tido uma relação com o ex-SIED, mesmo se pareceu anteontem ser esse o fito das baralhadíssimas perguntas da oposição. O que está e deve estar em causa é se existiu impropriedade nessa relação e, tendo em vista as contradições entre factos entretanto revelados e as declarações do ministro na primeira audição, se faltou à verdade perante o Parlamento ao descrever os termos da dita. Infelizmente, a audição de quarta deixou-nos onde estávamos: na noção de que Relvas está muito pouco à vontade na explicação da natureza da relação com Silva Carvalho e afirmou várias coisas não verdadeiras na primeira audição.

O que suscita duas questões: a da inverdade perante o Parlamento, que é só por si muito grave; e do móbil dessa inverdade, a saber, por que motivo Relvas achou que devia ocultar a verdadeira natureza da sua relação com Silva Carvalho, relação essa que se prolongava pelo menos através de um membro do seu gabinete, que entretanto se demitiu. Poderá Relvas, com noção do que ele próprio faria a um governante de outro partido apanhado numa tal relação "perigosa", ter assim agido apenas para alijar suspeitas. Como pode ter demitido o seu adjunto para evidenciar dureza; sem se dar conta, porém, do quão bizarro é que considere ser uma relação mais estreita com Silva Carvalho motivo de demissão para o adjunto mas não para si.

Junte-se a isto o facto, que o próprio não contesta, de ter perdido a cabeça (porquê?) com as perguntas que uma jornalista do Público lhe enviou sobre a sua primeira audição, ligando várias vezes para o jornal. É acusado de ter nesses telefonemas ameaçado, para evitar a publicação de uma notícia, a divulgação na Net de um facto da vida privada da jornalista - a de que esta viveria com um homem de um partido da oposição (o que é falso). Além de intolerável e sem paralelo nos anais da democracia portuguesa, esta ameaça, a verificar-se, surtiria um irónico efeito de ricochete. Se Relvas achar que uma relação próxima com alguém da oposição é de molde a tornar uma jornalista não credível e incapaz, como classificará o ministro que tendo uma relação pessoal com um ex-espião acusado de usar os serviços secretos da república para fins criminosos, aldraba sobre ela?"

Já agora, um mail de indignação que circula na net sobre a "modesta" nova viatura de Passos Coelho.

Novo carro do Sr. Primeiro Ministro (140 mil euros)

Já chegou o carro dos 140 mil euros!
E DIZEM QUE NÃO HÁ DINHEIRO. E ISTO SÓ PORQUE O NOSSO 1º MINISTRO NAO QUER ANDAR NO MERCEDES COMPRADO EM MAIO DE 2011 PELO SOCRATES. O DELE ANTES DE SER 1º MINISTRO DEVIA SER MELHOR.
É VERGONHOSO
QUE LINDO EXEMPLO !

O tal carro novo que compraram para as obrigações protocolares.
E anda esta corja a impor tantos sacrifícios a quem já não pode mais, para isto...
Estes gajos não tem vergonha na cara! Que lindo exemplo!!!

Não façam nada povo Português... Continuem apáticos e a serem gozados que é assim que voces gostam... Só tem o que merecem....

E
stes gajos não tem vergonha na cara! Que lindo exemplo!!!

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