DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Governar pela força

A capacidade de aldrabice e engano dos políticos só é comparável à ingenuidade (se fôr mesmo isso e não outra coisa mais grave) com que certos órgãos de comunicação social estão sempre dispostos a serem enganados e dar cobertura às mentiras governamentais.

Vem isto a propósito da mentira declarada do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo. dizendo que os incidentes e a carga policial junto ao parlamento se deveram a meia dúzia de arruceiros "profissionais" estrangeiros que andam de cidade em cidade a promover tumultos.

OLHE A PERIGOSA RADICAL, senhor Ministro
© Andre Ricardo Foto publicada no facebook
Mais escandaloso que esta afirmação é a facilidade com que televisões e jornais dão eco a esta patranha mas, como diz o povo, a verdade vem sempre ao de cima, especialmente agora que existem as redes sociais como o facebook e a blogosfera.


O texto seguinte foi publicado por Sarah Adamopoulos no seu blogue "Um redondo vocábulo" e é aqui reproduzido pela importância que os acontecimentos de hoje lhe atribuem.

Governar pela força

"Foi preciso chegar quase aos 48 anos para experimentar na pele a sensação de levar com um bastão da polícia. O rapaz que tinha idade para ser meu filho não quis saber dos meus cabelos brancos nem dos meus apelos à calma. Bem sei que a confusão foi muita e que os ânimos se exaltaram – alguns manifestantes (a maioria deles jovens muito revoltados, desempregados como os pais, sem dinheiro para pagar propinas, sem horizontes de vida) tinham-se dedicado durante mais de uma hora a lançar pedras da calçada sobre os polícias. Bem sei que a polícia tinha tentado comunicar minutos antes de carregar sobre a multidão, que não iria tolerar mais pedras e insultos. Não pudemos ouvi-los, pois as vaias sobrepuseram-se ao que tentavam dizer-nos. Sei que de repente estava a correr, tentando não cair e ser esmagada pela multidão em pânico. A PSP de choque perseguiu os manifestantes até perto da Calçada do Combro, obrigando a várias correrias consecutivas para escapar à ira dos polícias. As mulheres choravam, chocadas com a violência dos rapazes da PSP. Também chorei, também me chocou a violência indiscriminada sobre as pessoas, as bastonadas ao calhas, preferencialmente nas pernas para fazer cair as pessoas e bater-lhes mais, mas chocou-me sobretudo a visão da força repressiva que este Governo está disposto a usar para tentar calar o povo – para fazer com que aceite sem espernear as suas políticas inaceitáveis.

Já o escrevi antes: é a violência das medidas cegas que está a gerar este clima de desespero que sucede aos insultos que indignam Pedro Passos Coelho – um homem autoritário e indiferente à indignação do povo de que se diz representante. Não nos representa. Foi eleito por uma minoria de votantes (e como lamento que tenha sido a abstenção a elegê-lo Primeiro Ministro), governa graças a uma coligação de interesses em que a maioria dos portugueses não se revê, mas não abre mão do poder, não ouve os que constantemente o questionam, não pára um momento que seja para considerar os protestos que resultam da extrema violência das medidas que estão a destruir milhares de vidas em Portugal, parece não se questionar jamais, preferindo prosseguir orgulhosamente sozinho por esse caminho danado. A partir daqui tudo fica muito mais claro. Passos Coelho está disposto a governar pela força. "

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