"Alguém que não acredite na divina providência confia em Vítor Gaspar?
A execução orçamental é um desastre (o défice atingiu
8145 milhões entre Janeiro e Outubro e vai ultrapassar no final do ano
os 9 mil milhões fixados pela troika), os juros e demais encargos com a
dívida dispararam (custa-nos 23 milhões por dia, mais 13,8 por cento do
que no ano passado) e a austeridade cega e absurda atirou o País para a
miséria. Só o ministro das Finanças alemão, homem pouco dado a confiar
no destino, acredita em Vítor Gaspar.
Daqui se
conclui que Gaspar defende os interesses que o alemão representa. O que
convinha a Portugal – a renegociação da dívida – não é conveniente para a
Alemanha."
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