DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 18 de novembro de 2012

O teste do algodão

Texto de Paulo Baldaia hoje publicado no "Diário de Noticias"

 "O optimismo da senhora Angela Merkel e do senhor Pedro Passos Coelho é muito animador mas não passa no teste do algodão. A senhora e o senhor podem estar muito convencidos das virtudes do actual plano e muito certos da excelência da sua execução. A senhora pode determinar que na economia 50% é psicologia e o senhor repetir à exaustão que tudo é para manter como está, mas alguma coisa vai ter de ser feita.
E é claro que alguma coisa já está a ser feita. Antes da quinta avaliação, o Governo também garantiu que não queria mais tempo, mas já andava a negociá-lo com a troika. Agora, pode jurar que não precisa de mudar o rumo, mas já anda a negociar alterações ao memorando. Mau era que não fosse assim.
Senão vejamos. Porque as contas do País precisavam de uma limpeza geral, gerou-se em Portugal um largo consenso social e político sobre a necessidade de aplicar um plano de austeridade que permitisse um rápido ajustamento do défice orçamental para poder diminuir a divida pública. O resgate a Portugal foi feito porque os juros que os mercados nos estavam a cobrar eram incomportáveis. Os juros reflectiam a escalada negativa dos ratings que nos estavam a ser atribuídos pelas agências de notação.
Um ano e meio depois de assinado o memorando, façamos então o teste do algodão para perceber se a limpeza (execução do memorando) está a dar resultado.
O largo consenso social foi diminuindo, como era de esperar, mas deteriorou-se de tal modo que é hoje possível dizer que a maioria das pessoas está contra a austeridade por não entender para que serve, nem para onde nos está a levar. O largo consenso político está hoje reduzido à coligação com evidentes divergências entre PSD e CDS. A dívida pública continua a aumentar. Os juros que tinham descido estão hoje novamente com uma tendência altista. A Fitch, que, já com o memorando a ser executado, tinha descido em Novembro de 2011 o rating de Portugal para a categoria de lixo (BB+), não encontrou em Novembro de 2012 uma única razão para melhorar a nossa classificação.
Como se vê, o optimismo dos defensores desta austeridade não só não passa no teste do algodão, como basta uma única passagem para o algodão ficar todo sujo. O lixo continua a ser tanto que ainda nem debaixo do tapete se consegue esconder."

Artigo Parcial

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