DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Onde está o Presidente Cavaco Silva?

Um oportuno texto de Alexandre Abreu, Economista, hoje publicado no "Diário Económico"

"Se descontarmos as entregas de prémios em torneios de golfe, as inaugurações de unidades hoteleiras e as recepções no Palácio de Belém, onde está o Presidente Cavaco Silva?
 
Quais as actuais intenções e relevância daquele que não pode deixar de ser considerado como um dos mais hábeis políticos portugueses do pós-25 de Abril? A resposta é simples e trágica: o Presidente não está, não sabe o que há-de fazer, é um homem perdido no seu labirinto.
Cavaco Silva é talvez o principal rosto de um modelo de transformação socioeconómica que foi capaz de congregar, hegemonicamente, segmentos bastante distintos da sociedade portuguesa - da população rural conservadora do Centro e Norte à oligarquia económica e financeira, passando pelos pequenos e médios empresários.
Sucede que esse modelo de transformação esbarrou nos seus limites e deixou de ser viável. Essa hegemonia deixou de ser sustentável, pois os interesses de uns e outros deixaram de ser conciliáveis - e, neste contexto, o Presidente não sabe como agir. Não pode hostilizar excessivamente o Governo, de que não gosta, sem provocar a ira do aparelho do PSD, que já pouco influencia. Não pode promover um Governo de iniciativa presidencial, pois nem a actual maioria nem o PS o desejam.
Não pode tomar o partido dos pequenos e médios empresários (numa altura em que, sintomaticamente, assistimos às primeiras "greves" patronais) sem enfrentar as elites nacionais e internacionais com quem se habituou a conviver. A sua formação económica permite-lhe vislumbrar o abismo para que caminhamos, mas a rede de alianças em que fez assentar o seu percurso é agora uma teia que lhe tolhe os movimentos. Resta-lhe uma única forma de não sair de cena pela porta pequena.
Curiosamente, é precisamente aquilo de que está incumbido: cumprir e fazer cumprir uma Constituição de que nunca foi entusiasta, mas que constitui agora uma das últimas barreiras contra a barbárie. Resta saber se o Presidente terá a visão, a vontade e a autonomia para o fazer."

Sem comentários:

Enviar um comentário