DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vichy

Texto de Sandro Mendonça, Economista do ISCTE-IUL, hoje publicado no "Diário Económico"

"Curioso governo este que queria acabar com as fundações e propõe agora uma “refundação”. Eis algumas reacções.
Pergunta Adriano Moreira: como pode o primeiro-ministro de um País com "estatuto de protetorado" lançar esta questão sem esclarecer o que realmente quer dizer. Mário Soares afirma: Passos Coelho "não tem sentido de pátria". O deputado Ribeiro e Castro implora: qualquer reforma do Estado tem de ser "feita por nós". Paulo Trigo Pereira do ISEG explica: "demotroikacia" é quando primeiro se urdem os estratagemas com as forças estrangeiras e só depois se informa o país.
Esta é uma nação com soberania a meia-haste. Como pode um governo confortável com a situação de protetorado ser considerado patriota?
Este governo converteu o país numa república de Vichy. Assume-se como uma administração delegada de forças poderosas e actua como cúmplice dos interesses locais de sempre. É esta administração que, para nos distrair do debate do Orçamento do Estado, fala em desactivar a dimensão social do Estado.
Numa economia em falência parcial o executivo chama de fora mais ‘advisors' para aprofundar a adversidade, constitucionalizar a austeridade e desproteger a sociedade da injustiça económica. E nesta conjuntura um Presidente, que se fez eleger como economista mas que assiste à duplicação do peso da dívida pública no PIB durante o seu consolado, insiste em não nos servir de nada: nem económica nem politicamente.
A estes agentes é preciso oferecer resistência. A resistência tem de passar por uma melhor coordenação nas barricadas da verdadeira democracia. Sim: a rua é uma das barricadas, mas não é a única. A imprensa livre e de qualidade também o é, apesar da crise do sector. Mas o parlamento é a primeira barreira contra os excessos de quem manipula o poder, apesar destes quererem afundar à força os melhores legados da democracia. Este ainda é o país da revolta de 1383-1385 e da insurgência perante o Ultimato de 1890. E Vichy nem 5 anos durou. Colaboracionismo não!"

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