DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sábado, 29 de dezembro de 2012

As tretas do primeiro-ministro

Texto de Tiago Mesquita, publicado no seu blogue "100 reféns" no "Expresso"

"Não ouvi nem li as mensagens de Natal do primeiro-ministro durante o repasto festivo. Preferi deixar assentar as rabanadas, o bacalhau e guardar para mais tarde o exercício de humor negro. Não me arrependi. Humor do bom. Tão negro que não consegui aguentar até ao fim

1 -"Já começámos a lançar as bases de um futuro próspero..."  (certamente uma boca para a malta que fazia a sua vida graças à Base das Lajes, nos Açores)

2 - "Ainda não podemos declarar vitória sobre a crise, mas estamos hoje muito mais perto de o conseguir" - Sim, perdidas todas as batalhas possíveis e imaginárias, frentes dizimadas, terra queimada, tropas de cueiros brancos pendurados em paus de bandeira, pedindo clemência à chanceler - mas calma: vamos ganhar a batalha final. Vai ser em Massamá. Pedro vai chegar num cavalo branco, brandindo violentamente a espada contra a crise, qual Dom Afonso Henriques depois de uma noite movida a ecstasy, e devolver a Portugal a esperança e prosperidade. Nem que seja só na cabeça dele, onde bichos fluorescentes com cara de Marcelo Rebelo de Sousa e Manuela Ferreira Leite dançam e trepam pelas paredes, ao som de 'The End' , dos Doors.

3 - " (...) condição para sermos vitoriosos sobre a dívida e desemprego - acreditarmos em nós próprios". O caro amigo vive na rua? Entregou a casa ao banco? Perdeu o emprego? Vá, coragem. Conselho do primeiro-ministro: "acredita em ti próprio" - pá! Ou então, se ainda tiveres uns trocos para a viagem, emigra. Pedro já não cai no erro de dizer "acreditem em mim", fica-se pelo acreditem em vocês. Até porque seria patético (e infrutífero) pedir a alguém para acreditar nele.

4 - "Em 2013 continuaremos a preparar o nosso futuro". ( Não duvido. "Nosso" - o meu, o do ministro Relvas...)

Bem, já me está a sair aletria pelo nariz. Do Facebook do senhor primeiro-ministro retiro apenas isto: "Já aqui estivemos antes. Já nos sentámos em mesas em que a comida esticava para chegar a todos, já demos aos nossos filhos presentes menores porque não tínhamos como dar outros". O que é isto? São Pedro meets São demagogo?

Senhor primeiro-ministro, deixe-se de tretas. A esticar-se anda o seu governo há muito tempo. E já que estamos nisto de trocar votos, faço questão de lhe deixar uma mensagem de ano novo, usurpando as palavras sábias de Abraham Lincoln: "Pode-se enganar algumas pessoas todo o tempo; Pode-se enganar todas as pessoas algum tempo; Mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo. !

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