DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

E se os políticos forem mesmo todos iguais?

Texto de João Miguel Tavares hoje publicado no Correio da Manhã.

"Aprendemos na escola que a frase "os políticos são todos iguais" é demagógica, simplista, uma saloiice pegada, e que as pessoas inteligentes são dadas a pensamentos sofisticados e a raciocínios complexos.

Só que, infelizmente, há muita gente "complexa" com manifesta dificuldade em ver o que está à frente do seu nariz - e a verdade é que, quando se olha para o Portugal dos últimos 20 anos, "os políticos são todos iguais" é mesmo uma das conclusões mais convincentes e sólidas que podemos tirar. Pior: não são só os políticos. São os ministros e os banqueiros, os deputados e os grandes advogados, naquele círculo mais elevado, apenas acessível a gente que tem as famílias ou as amizades certas, onde o poder económico e o poder político dormem na mesma cama.
Esta semana saíram notícias de mais buscas por causa das PPP, com a polícia a ir a casa de Teixeira dos Santos, Almerindo Marques e Costa Pina, já depois de ter ido bater à porta de Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos. Ao mesmo tempo, saíram mais notícias sobre suspeitas de negócios ilegais no BES, com administradores a utilizarem informação privilegiada para enriquecer com a privatização da EDP. Isto não é gente obscura: estamos a falar dos mais poderosos entre os poderosos. Ou seja, são demasiados, e demasiado importantes, para ser um mero acaso. E, de facto, não é um mero acaso. É um modo de vida. É uma cultura instalada. É o que fazem os privilegiados. Sim, no arco de poder, eles são mesmo todos iguais. Pela simples razão de que se não forem iguais, não entram lá. E aqui, Bloco e PCP têm inteira razão: 10 mil jantam entre eles, 10 milhões pagam a conta."

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