DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Sentido de Estado

Texto de António Rebelo de Sousa, Economista, hoje publicado no "Diário Económico"

"Se é verdade que para os liberais não existem interesses estratégicos de um País- o mercado é que tudo determina-, também não é menos verdade que, para muitos, Portugal tem interesses estratégicos a defender.

Importa assegurar a implementação de um modelo de desenvolvimento consistente que maximize as nossas vantagens competitivas dinâmicas.
Importa estarmos na rota dos principais voos intercontinentais entre a Europa e as américas ou entre a europa e o continente africano.
Importa manter uma comunicação social que comporte órgãos independentes, evitando-se a contaminação por parte de grupos coniventes com o exercício de um poder autocrático e corrupto.

Importa dispor-se de uma estratégia coerente de concretização de parcerias no sector energético.
Importa assegurar uma boa legislação de defesa da concorrência, com transparência na informação e com mecanismos adequados de supervisão.
Importa enveredar por processos de privatização que, na medida do possível, possam ir ao encontro do interesse nacional.

Importa definir uma estratégia consistente de internacionalização da economia nacional, procurando-se explicar melhor o papel de uma AICEP, de uma CGD ou de uma SOFID.

Importa executar uma política de cooperação que se constitua em instrumento eficaz da dita estratégia de internacionalização da economia Portuguesa.
Importa, ainda, potenciar, de uma forma eficiente e inovadora, uma das maiores zonas económicas exclusivas do Mundo.
É, ao fim e ao cabo, essencial que se parta de um "conjunto de valores" e que se estabeleçam objectivos e metas inteligíveis para o cidadão comum.
Por muito que se esteja confrontado com uma situação de dependência externa extrema, deverá haver valores e interesses estratégicos de que não deverá abdicar-se.

Haverá sempre quem argumente com o pragmatismo para tudo justificar, aceitando a ideia de que não se dispõe de qualquer poder negocial.
Um País não precisa de governantes que se limitem a estudar a melhor forma de aplicar internamente receitas impostas do exterior.
Para isso, um qualquer Alto Comissariado imposto do exterior serviria.

Um País precisa de alguém com vontade própria.
Um País, o nosso País, precisa de ser governado por Homens Livres.
Realistas, pragmáticos e, por isso mesmo, moderados.
Mas, livres. Nem mais, nem menos..."

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