Texto de Tiago Mesquita, publicado no seu blogue "100 reféns" no "Expresso"
"Este governo é de uma
cobardia impressionante. É um exercício penoso assistir ao miserável
comportamento deste executivo. Não há uma única medida, ou melhor,
projeto de alguma coisa que se assemelhe ao que possa vir a ser uma
medida, que não seja à priori testada na opinião publica via comunicação
social.
O nível de impopularidade que esta espécie de
pré-anúncio consiga gerar no imediato, seja na oposição, comentadores,
redes sociais, nas ruas ou no tipo que vende os pastéis de nata no bar
do parlamento, leva a que a suposta medida avance ou não. Se não gerar
muita polémica, passa. Se for uma imbecilidade tal, como esta última dos
co-pagamentos no ensino secundário, fica na fase de projeto imbecil,
não tendo continuidade o raciocínio idiota e a finalização da estupidez.
Estupidez que seria, obviamente, a aplicação concreta da parvoíce.
Mesmo assim, muita parvoíce tem sido executada. É fácil, lança-se uma
idiotice para ser rejeitada de forma veemente pela opinião publica e
depois compensa-se com a aplicação de várias estupidezes avulsas.
Somos ratinhos de laboratório de um grupo de
'cientistas' incompetentes, políticos sem qualquer espécie de orientação
(que vá para além do GPS ligado em permanência à chancelaria
berlinense) e que usa e abusa da boa fé, testa a paciência, e acossa e
maltrata sem qualquer impiedade e impunidade todo um país.
Esta cobardia, este toca e foge permanentemente feito por ministros, assessores, via noticias plantadas nos media
ou pela própria boca do primeiro-ministro demonstra a falta de
honestidade, orientação, competência e principalmente futuro desta
espécie de governo.
Depois de seis anos de autêntico lixo governativo
socialista, acho que merecíamos mais do que estarmos agora sujeitos, por
tempo indeterminado, aos desmandos e testes sádicos de um governo
cobarde de direita."
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